O aporte do BNDES ao metrô em São Paulo e a justificativa de Montezano
“Os governadores são testemunhas de que atendemos de A a Z, independentemente do espectro político”, diz presidente do banco
O governo do estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Fazenda e Planejamento, firmou nesta quarta-feira, 10, contrato de financiamento de 1,5 bilhão de reais junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, para aporte de recursos nas obras da Linha 6-Laranja do Metrô. Os valores serão utilizados pelo Estado para o pagamento parcial do aporte público na Parceria Público Privada Linha Universidade, responsável pela obra.
Com mais de 9 mil pessoas trabalhando na obra, a linha terá 15 quilômetros de extensão e 15 estações, ligando a Brasilândia, na Zona Norte, à estação São Joaquim, no Centro de São Paulo. A previsão é de que seja inaugurada em 2025, beneficiando 633 mil passageiros por dia.
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, entende que os aportes do banco não envolvem orientação político-partidaria. Em conversas privadas, o presidente repete que o BNDES é um instrumento de Estado. “Os governadores são testemunhas de que atendemos de A a Z, independentemente do espectro político”, diz ele.