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O acordo entre Guedes e Bolsonaro para limitar aumentos ao funcionalismo

Presidente fazia pressão para conceder aumento de 10% para todos os servidores, ao custo de 30 bilhões de reais

Por Victor Irajá 6 jan 2022, 13h38

Foi difícil o fim de ano do ministro da Economia, Paulo Guedes, para demover o presidente Jair Bolsonaro de conceder aumentos para o funcionalismo público. Durante a consolidação do projeto que baseia o Orçamento de 2022, o ministro empenhou-se frontalmente em limitar o alargamento dos gastos para este ano. Segundo Guedes, os aumentos generalizados seriam viáveis em um contexto cuja reforma administrativa estivesse aprovada.

No Palácio do Planalto, comenta-se que o presidente fazia pressão para conceder um aumento de 10% para todos os servidores, ao custo de 30 bilhões de reais, e encontrava resistência em Guedes. “Um reajuste generalizado hoje é uma falta de compromisso com o combate à inflação, com a responsabilidade fiscal, com as futuras gerações”, ressaltou ele ao presidente. O ministro e o presidente, então, chegaram a um acordo — que, vá lá, não agradou a Guedes.

Bolsonaro pedia uma solução há tempos para dar aumentos à casta do funcionalismo fiel a seu governo, a de policiais federais, rodoviários federais e agentes penitenciários. Guedes, contrariado, concordou em liberar 1,7 bilhão de reais para os dispêndios — e alertou o presidente sobre as pressões que viriam. Ele avisava que o aumento a categorias específicas aumentaria o apetite de outros setores do funcionalismo por reajustes. O resto é história. Servidores da Receita Federal e do Banco Central vêm movimentando-se para morder um naco do Orçamento deste ano.

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