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No atual ritmo, igualdade na diplomacia brasileira só em 2075

Diplomacia brasileira ainda é dominada pelos homens que são em maior número e ocupam os principais cargos da carreira

Por Josette Goulart 4 jun 2021, 19h02

A embaixadora Irene Vida Gala, que é subchefe da representação do Itamaraty em São Paulo, assumiu o papel na diplomacia brasileira de ser a voz das mulheres diplomatas. Com vasta experiência em temas da África, onde foi embaixadora, ela se dedica à causa das mulheres na diplomacia por uma razão bem simples: no atual ritmo, sem incentivos para a entrada de mulheres na diplomacia, o quadro de diplomatas só terá paridade entre homens e mulheres em 2075. Hoje, apenas 22,9% dos quadros do Itamaraty são mulheres, segundo Irene. Outro dado desigual é sobre a carreira das diplomatas. Somente 15,75% de diplomatas no topo da carreira são mulheres. Das que estão no topo, nenhuma ocupa os principais postos da diplomacia como as embaixadas nos Estados Unidos ou em países importantes da Europa, por exemplo. Uma exceção foi durante a gestão do chanceler Celso Amorim que nomeou uma mulher para o cargo de embaixadora na ONU, também considerado um posto de prestígio. 

Irene diz que isso acontece por falta de transparência nos critérios para as escolhas dos principais embaixadores pelo mundo, ou seja, sem ter regras de mérito estabelecidas.  Uma falha que vem se repetindo ao longo dos diferentes governos. A embaixadora  também defende que sejam feitos estudos para verificar se há desvios que acabam favorecendo homens nos testes de entrevistas de aprovação para a carreira diplomática. Uma das esperanças das mulheres diplomatas neste momento é a senadora Katia Abreu, presidente da Comissão de Relações Exteriores, no Senado, que tem mostrado mais atenção à causa. O Senado é a casa que aprova os escolhidos pelo governo para assumir os cargos de embaixadores mundo afora.

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