Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Não é só a Rússia. Como a China também está inflando os preços pelo mundo

Decisões de Pequim sobre fertilizantes, aço e carne de porco afetam preços em todos os cantos

Por Josette Goulart 2 Maio 2022, 12h31

Os efeitos da guerra na Ucrânia nos preços dos alimentos são conhecidos. Com a Rússia bloqueando as exportações de fertilizantes e a Ucrânia sendo um celeiro para África e Oriente Médio, o que vimos foi preço das commodities de alimentos disparando em todo o mundo. Além disso, o custo da energia subiu drasticamente. Mas o Instituto Peterson de Economia Internacional, um think tank baseado em Washington, lembra que a China tem tomado medidas há anos que também estão inflacionando os preços dos alimentos e causando insegurança alimentar. Eles citam três restrições e tarifas impostas pela China em fertilizantes e carnes suínas, mas também no aço. 

No ano passado, por exemplo, a China interrompeu as exportações de fertilizantes para atender só seu mercado interno. Enquanto os preços caem na China, sobem no resto do mundo todo. No caso da carne de porco, a China sofreu com uma peste e teve que abater 40% de seu rebanho em 2018 causando uma alta mundial dos preços, mas desde então tem reduzido os preços para consumo interno. “Em outra reversão impressionante, Pequim aumentou suas tarifas sobre carne suína em janeiro, depois de consumir quase 40% das importações globais de carne suína em 2021”, diz o relatório assinado por Chad Bown e Yilin Wang. 

“O aço é outro caso recente. Até 2021, a China era uma fornecedora tão grande de metais que foi amplamente acusada de gerar excesso de capacidade, com suas exportações de baixo preço forçando as siderúrgicas a fecharem os negócios nos Estados Unidos, Europa e outros lugares. Então, de repente, Pequim impôs restrições à exportação de aço. Agora, em vez de contribuir para um excesso global, a China é um glutão de aço, provocando preços mais altos em todo o mundo e adicionando mais pressões indesejáveis ​​à inflação”, diz o relatório.

*Quer receber alerta da publicação das notas do Radar Econômico? Siga-nos pelo Twitter e acione o sininho.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.