Subprocurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Lucas Furtado pediu investigação sobre o desvio de recursos na compra de ventiladores respiratórios durante a pandemia de Covid-19 por parte do Consórcio Nordeste, caso revelado por VEJA. Furtado elenca os fatos expressos pela reportagem para pedir apuração sobre os fatos revelados pela revista e classifica como “gestores inescrupulosos” membros do poder público que, “desprezando não só a gigantesca mobilização estatal para o combate da pandemia, mas sobretudo o sofrimento humano causado pela infecção respiratória em galopante disseminação, enxergaram apenas uma oportunidade para saquear os cofres públicos, embolsando integralmente, sem faltar um único centavo, o valor de 48 milhões de reais destinados a compra de 300 respiradores para hospitais em todo a região Nordeste”.

“Trata-se de um escândalo sobre atos que não só causaram prejuízos ao erário, mas possivelmente a morte de muitas pessoas que deixaram de receber socorro. Atos não só ilegais, mas de maldade verdadeiramente assombrosa, contra os interesses públicos e a própria vida da população”, diz ele.

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