O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar, nesta terça-feira, 27, os nomes de ministros que ocuparão cadeiras na Esplanada dos Ministérios. A dias da posse, Lula ainda precisa chancelar o nome de 16 chefes de pastas — e os impasses são muitos. O mercado, claro, promete precificar as escolhas e articulações envolvendo, principalmente, as pastas que tangem à economia, como o Ministério do Planejamento, que pode ficar com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ou o economista André Lara Resende.
Mesmo de olho nos movimentos internos, o mercado ainda está atento para o descalabro envolvendo o surto de Covid-19 na China depois de o país colocar fim em sua política de transmissibilidade zero da doença. Estimativas realizadas pela empresa de dados de saúde Airfinity apontam que de 5 mil pessoas estão morrendo diariamente em decorrência do vírus no país — em dissonância com os dados oficiais. A preocupação em torno da escalada de casos na China envolve a perspectiva de que impactem a produção industrial e o consumo do país, que consequentemente atinjam as exportações e importações do Brasil.
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