Mercado espera definição do que restou aos ministros centristas de Lula
Além da definição dos nomes, pedido de Fernando Haddad a Paulo Guedes também deve ser levado em consideração nos últimos pregões do ano
A quatro dias da posse de Luiz Inácio Lula da Silva, as definições do próximo governo continuam a pautar os últimos pregões do ano. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao atual ministro da Economia, Paulo Guedes, que o governo não edite qualquer medida que impacte as decisões da próxima gestão — como a renovação da desoneração dos combustíveis. “Ele respondeu afirmativamente, que, nesta semana, ia recomendar que a equipe não tomasse nenhuma medida que impactasse o futuro”, afirmou Haddad.
Além disso, a expectativa é alta pela definição, enfim, dos últimos nomes que ocuparão a Esplanada dos Ministérios — com destaque a nomeação, enfim, de centristas como a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e a deputada Marina Silva (Rede-SP), depois de o governo rechear as futuras pastas de petistas, decepcionando os que acreditavam em um governo mais plural. Uma outra definição importante também deixa o mercado atento: a da presidência da Petrobras. O nome, não tão bem-vindo, do senador Jean Paul Prates para a estatal vem ganhando força e deve ser confirmado nos próximos dias.