Livraria da Vila resiste e segue abrindo lojas físicas
Marca que passa por processo de expansão lança nova loja em Brasília

O mercado literário teve perdas significativas nos últimos anos, gigantes como Livraria Cultura e Saraiva estão em recuperação judicial e o fechamento das livrarias físicas durante a pandemia abalou seu modelo de negócio. Mas a Livraria da Vila quer resistir. Vinte anos após comprar a primeira unidade da Livraria da Vila, Samuel Seibel expandiu o negócio para dezesseis lojas e está prestes a inaugurar a primeira em Brasília, no dia 2 de junho. O negócio, que começou na Rua Fradique Coutinho, na Vila Madalena, fechou o ano pré-pandêmico de 2019 com dez lojas e prevê totalizar dezenove em 2023. Assim, a empresa quase dobrou suas instalações na pandemia. “Essa expansão num momento como este pode parecer uma loucura, mas nossa avaliação foi de que valeria a pena e sem colocar a empresa em risco, tudo foi estudado”, diz Seibel. Ele também afirma que a decisão de não demitir funcionários durante a pandemia ajudou na expansão, porque permitiu que já tivessem mão de obra capacitada para alocar em novas lojas.
O setor editorial demonstrou resiliência em tempos de crise, tendo pesquisas da Nielsen revelado que o faturamento de 2020 foi similar ao de 2019, apesar da pandemia, além de um crescimento de 29% em 2021. Para completar, novas livrarias independentes têm sido inauguradas em São Paulo neste ano. Para Seibel, o caso brasileiro tem semelhanças com o americano, em que grandes grupos passaram por fortes crises, mas livrarias menores eventualmente se expandiram em quantidade. Aqui no Brasil, negócios como Livraria da Vila, Leitura, Travessa e Martins Fontes teriam ocupado parte do mercado que antes era de gigantes. Sobre os livros digitais, comenta: “Disseram que seria o fim das livrarias, mas não foi. Muitos trocaram os livros físicos por digitais, mas outros que inclusive haviam parado de ler voltaram pela praticidade do livro digital”.
A Livraria da Vila afirma estar próxima dos resultados de 2019, que foi um ano histórico em faturamento, e que algumas unidades já chegaram lá. Mas para isso a situação precisaria continuar com a tendência positiva dos últimos meses.
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