Fiemg fará seu próprio manifesto e será contra prisões e desmonetização
Federação das indústrias de Minas Gerais não quis assinar manifesto da Febraban, dos bancos, e da Fiesp, das indústrias paulistanas
A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) não quis assinar o manifesto pela harmonia dos Três Poderes feito pela Febraban, federação dos bancos, e que depois foi divulgado entre centenas de entidades pela Fiesp, da indústria de São Paulo. O presidente da Fiemg, Flavio Roscoe, disse ao Radar Econômico que não se chegou a um consenso entre os industriais de Minas sobre o texto do manifesto, que era bastante amplo e genérico. O único tema que há consenso na entidade, segundo Roscoe, é sobre liberdade de expressão e que a federação irá se posicionar firmemente neste sentido, em críticas às prisões e desmonetização de sites. As decisões de prisões por manifestações em redes sociais vêm do Supremo Tribunal Federal, por entender que houve atentado à democracia, e a desmonetização dos sites bolsonaristas é decisão do Tribunal Superior Eleitoral, que alega que tais sites publicam fake news.
Roscoe garante que é uma posição apolítica e que pode até parecer bolsonarista, neste momento, mas que eles defenderiam a liberdade de expressão mesmo que sites de esquerda estivessem sendo desmonetizados.