Facebook contamina empresas de tecnologia do Brasil e ações afundam
VEJA Mercado: companhias como Banco Inter, Banco Pan e Méliuz chegaram a abrir pregão em alta, mas derreteram após estresse global causado pelo Facebook
O Facebook agravou um dia de sell-off global nas bolsas mundo afora. Não bastassem os velhos problemas de inflação e juros nas economias, o mercado amanheceu refletindo uma denúncia de Frances Haugen, uma ex-gerente de produtos do Facebook, que acusa a companhia de abrir mão da segurança dos usuários para ter lucro. Para piorar, os aplicativos do grupo, como WhatsApp e Instagram, saíram do ar no mundo inteiro por volta de 12h50. As ações do Facebook, listadas na Nasdaq, chegaram a cair quase 6%, mas fecharam em queda de 3,96% por lá. Aqui no Brasil, as empresas de tecnologia até chegaram a abrir o pregão em alta por notícias de fusões e aquisições reveladas no final de semana, mas rapidamente os papéis reverteram para uma forte queda pelo mau humor no setor provocado pelo Facebook. “As bolsas americanas abriram e arrastaram o Nasdaq e o setor de tecnologia a nível global para baixo. Houve uma contaminação do movimento nos Estados Unidos, que também bateu na Europa”, diz Pedro Galdi, analista da Mirae Asset. Banco Inter, Banco Pan e Méliuz fecharam em quedas de 13,42%, 12,95% e 8,27%, respectivamente.
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