Depois de um dia de destruição, Wall Street aponta para mais perdas
VEJA Mercado: investidores estão sem dormir por conta da inflação americana que começou a afetar resultados de empresas
VEJA Mercado | Abertura | 19 de maio
Depois de ter a pior queda em um dia desde junho de 2020, os futuros de ações das bolsas americanas sinalizam que hoje será mais um dia daqueles. Ontem, a queda foi generalizada depois da divulgação dos resultados das empresas varejistas que mostram que a inflação está afetando os lucros. Juntou-se à fala recente do presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, de que vai subir juros quanto for preciso para segurar a inflação e bateu a sensação de descontrole. O S&P caiu mais de 4%. Para se ter uma ideia, na média, historicamente o índice flutua entre 1% ou menos 1%. Quando foge do padrão, é porque as condições não estão mesmo favoráveis. Piora se no dia seguinte volta a cair. Só neste ano, a bolsa americana destruiu 10 trilhões de dólares em valor. E este movimento acaba afetando os mercados mundiais. O Ibovespa também caiu mais de 2% ontem.
No Brasil, todos atentos a Eletrobras que teve os sinal verde do Tribunal de Contas da União para sua venda em bolsa.
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