Decisões sobre juros em todo mundo podem implodir a bolsa. Entenda
VEJA Mercado: investidores estão atentos às reuniões do BC, do Fed e do Banco da Inglaterra nesta semana
VEJA Mercado | Abertura | 02 de maio
O mês de maio com começa com todas os olhos voltados para os juros. Juros no Brasil, juros nos Estados Unidos, juros no Reino Unido. Com a inflação tomando conta do mundo, os bancos centrais têm um caminho duro pela frente para segurar a alta dos preços. No Brasil, a expectativa é que o Copom, que fará reunião nesta terça e quarta-feira, aumente em um ponto percentual os juros para 12,75% ao ano. E o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, já sinalizou que mais aumentos devem vir, pois se disse surpreso com a inflação.
Mas quem decide mesmo o rumo do dinheiro no mundo são os juros americanos e na quarta-feira também é dia de sabermos o resultado da reunião de política monetária do Fed, o banco central americano. A expectativa do mercado é que o Fed aperte o movimento de alta. Com os juros explodindo, mais o dinheiro migra para os Estados Unidos e menos dinheiro sobra para países mais arriscados e também para investimentos de maior risco, como a bolsa. Isso pode significar duas coisas para o Brasil: dólar subindo e bolsa despencando. A bolsa brasileira já caiu em abril e as expectativas não são das melhores para maio.
Na quinta-feira, também o Banco da Inglaterra decide sobre os juros do país. Mas para além dos juros, os investidores estarão atentos aos resultados das empresas que serão divulgados nesta semana, em especial da Petrobras e do Bradesco.
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