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Comparação de Carluxo entre inflação nos EUA e no Brasil não faz sentido

“O impasse em torno do teto aumenta a incerteza, o que é um canal inflacionário muito forte”, diz André Brás, da FGV

Por Victor Irajá 10 nov 2021, 13h43

Filho do presidente Jair Bolsonaro, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos) usou o Instagram para tentar desmobilizar a péssima repercussão do galope inflacionário, que atingiu 10,6% no mês passado, durante o governo do pai. Na publicação, Carluxo levanta uma matéria do jornal americano The Wall Street Journal sobre os índices inflacionários nos Estados Unidos, cujo aumento de preços para o consumidor subiram 6,2%. “Fique em casa que a economia a gente vê depois”, começou ele. “Já sabe quem vão culpar”, completou. Fácil.

A comparação do vereador, porém, carece de sentido. Impactada em cheio pelos trilionários pacotes de estímulo à economia pelo governo, a inflação americana se baseia, também, como a brasileira no aumento do preço das commodities — mas, por conta da incerteza política e de escolhas erradas, sim, do governo Jair Bolsonaro, o impacto no Brasil é muito maior.

“O aumento no preço das commodities afeta a economia americana, assim como a nossa. A desmobilização das cadeias produtivas também. Mas, aqui, além do preço das commodities, temos que contabilizar a desvalorização da nossa moeda. Enquanto a gasolina lá sobe alguns pontos percentuais, aqui sobe mais por causa do câmbio”, diz André Braz, analista de inflação da Fundação Getulio Vargas.

E os movimentos do governo em torno da PEC dos Precatórios e a derrubada do teto de gastos também têm impacto significativo. “O impasse em torno do teto aumenta a incerteza, o que é um canal inflacionário muito forte”.

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