Commodities sobem e puxam a bolsa, mas ômicron segue no radar
VEJA Mercado: Ibovespa não recuperou o tombo de sexta-feira, mas negociou em alta durante a sessão também com otimismo com PEC
VEJA Mercado | Fechamento | 29 de novembro.
Subiu, mas nem tanto. Após derreter quase 4% na última sexta-feira, 26, em função do temor com a variante ômicron mundo afora, o Ibovespa voltou a subir, mas de forma tímida. O índice fechou em alta de 0,58%, a 102.814 pontos. A principal notícia do dia veio do Senado, com a indicação de que a PEC dos Precatórios pode ser votada em plenário na próxima quinta-feira, o que significaria o encerramento de uma pauta que tirou o sono dos investidores nos últimos meses. “As incertezas começam a diminuir e o mercado passa vislumbrar que a proposta deve ser mesmo aprovada. Com isso, o temido plano de guerra é descartado”, avalia Fernanda Mansano, economista-chefe do TC.
As commodities se destacaram entre as altas da sessão. Tanto o minério de ferro quanto o petróleo voltaram a subir no mercado internacional, após o tombo de sexta-feira. Em Qingdao, o minério subiu 6,8%, a 103,2 dólares a tonelada. Em Londres, o petróleo brent avançou 1,8%, a 72,8 dólares o barril. Aqui no Brasil, as ações de Petrobras e Vale fecharam em altas de 3,6% e 1,2%, respectivamente. No lado das baixas, o temor pela variante ômicron fez as ações da CVC fecharem em queda de 2,7%. As incertezas em relação à nova mutação do coronavírus também fizeram os investidores correrem para o dólar, que voltou a casa dos 5,60 reais. “É natural o dólar subir diante de uma situação em que a recuperação econômica de vários países entra em jogo pela falta de conhecimento da nova variante”, aponta Mansano. A moeda americana fechou em alta de 0,25%, a 5,610 reais.