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Cielo transaciona mais de R$ 40 bi com NFC em 2021 e desbrava novo nicho

Na corrida pela sobrevivência diante da extinção de cartões e máquinas, a companhia investe pesado em tecnologia sem fio para pagamentos

Por Felipe Mendes Atualizado em 27 dez 2021, 18h15 - Publicado em 27 dez 2021, 17h58

Embora alguns colocam a pandemia de coronavírus como sinal do “fim dos tempos”, outros veem o período pandêmico como um tempo de aprendizagem e de transformação para a sociedade. Nesse sentido, não há como negar que a Covid-19 impulsionou a adoção da tecnologia e dos meios de pagamentos digitais. A tecnologia sem fio NFC (comunicação por campo de proximidade, em tradução livre) foi uma das que mais se beneficiaram dessa inovação. Segundo a Cielo, em novembro de 2020 as transações via NFC representavam 2,5% de todo o volume faturado pela empresa. Em 12 meses, esse número cresceu mais de cinco vezes, para 13,1%. Neste ano, mais de 40 bilhões de reais foram movimentados pela empresa por essa tecnologia.

A tecnologia NFC permite com que as pessoas utilizem o celular ou o relógio para realizar pagamentos, o que abre a possibilidade para uma menor circulação de cartões de crédito pelos consumidores nas ruas. Hoje, boa parte dos cartões de crédito e débito que são emitidos também permitem o pagamento por aproximação, sem a necessidade de inserção nas maquininhas. “A pandemia impulsionou muito a adesão da tecnologia NFC no Brasil como uma forma de se evitar o contato com a máquina de pagamento”, diz Júlio Almeida Gomes, vice-presidente de experiência do cliente da Cielo. A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) contabiliza um crescimento de 300% na utilização desse método de pagamento no país.

Com o investimento na tecnologia NFC, a Cielo se prepara para o apocalipse das máquinas e dos cartões — o executivo trabalha com uma projeção de que ambos estejam extintos em uma década. “Acho que existe facilmente um mundo sem cartão daqui a dez anos. Vai ser uma questão de tempo e de velocidade de adoção pelo consumidor”, diz Gomes. “A maquininha tende a desaparecer primeiro, entre os próximos dois e cinco anos, com o pagamento por WhatsApp, PIX e NFC ganhando mais tração”. A próxima etapa será ‘normalizar’ a adesão da nova tecnologia no transporte público. “A gente vem trabalhando nisso desde 2019. No Rio de Janeiro, nós já usamos NFC no metrô, no pedágio, na Linha Amarela e nas barcas. E entramos com esse sistema em Goiânia, nos ônibus de São Paulo, Jundiaí e Curitiba”, afirma o executivo. Este ano, a Cielo contabilizou mais de 10 milhões de transações por meio da tecnologia NFC no transporte público do Rio de Janeiro.

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