China na guerra da Ucrânia: um passo para lá, outro passo para cá
Órgão regulador dos bancos chineses diz que não vai aderir às sanções contra Rússia
Nesta terça-feira, 01, a China deu um passo para o lado da Ucrânia e fez um comunicado oficial depois que o ministro das relações exteriores chinês conversou com seu par ucraniano dizendo que é contra a escalada da guerra, que defende o respeito pela soberania e integridade territorial de todos os países e que torce para que Ucrânia e Rússia encontrem uma solução por meio de negociações. Analistas disseram que a China se colocava com um pacificador. Nesta quarta-feira, 02, a autoridade reguladora dos bancos da China deu um passo para o lado da Rússia ao dizer que o país não vai aderir às sanções financeiras contra o país liderado por Vladmir Putin sob o argumento de que elas não funcionam bem e não têm fundamento legal. “Não participaremos de tais sanções. Continuaremos a manter as trocas econômicas e comerciais normais com as partes relevantes”, disse Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, em entrevista coletiva, segundo informado pela agência Reuters.
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