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BlackRock não coloca mais um centavo no Brasil na era Bolsonaro

Em uma conversa com empresários brasileiros, executivo de um dos maiores fundos de investimento do mundo disse que vai esperar um novo governo

Por Victor Irajá Atualizado em 11 jan 2022, 13h41 - Publicado em 10 jan 2022, 10h33
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  • Um dos maiores fundos de investimento do mundo não bota mais um centavo no Brasil no governo Bolsonaro. Em uma conversa com empresários brasileiros, o head da América Latina da BlackRock, Dominik Rohe, afirmou que o fundo só voltará a investir no país com a mudança de governo, possivelmente no ano que vem.

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    Ele pautou sua fala no negacionismo do presidente Jair Bolsonaro, no cenário de juros e inflação altos e no que classificou como um excesso de promessas, sem qualquer retorno, por parte do ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo ele, Guedes promete demais e entrega de menos. Rohe não crê no andamento de qualquer projeto do ministro neste ano.

    Segundo o relato, o fundo também teria capacidade de dobrar a sua presença no Brasil rapidamente, se assim quisesse. O BlackRock já estaria se aproximando, em meados de 2021, dos 10 trilhões de dólares sob sua gestão, de acordo com o jornal The Wall Street Journal. Trata-se um valor em torno de seis vezes o PIB que deve ter sido registrado pelo Brasil, no ano passado.

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    Depois da publicação da nota, a BlackRock enviou posicionamento ao Radar Econômico, reproduzido a seguir: “A BlackRock é uma gestora de ativos global e diversificada. Somos investidores de longo prazo. Estamos no Brasil desde 2008 e já investimos no país muito antes disso. Seria antitético no nosso papel como fiduciário excluir oportunidades de investimento em uma das maiores economias do mundo das opções que oferecemos a nossos clientes. De fato, só contando iShares, administramos o maior fundo de ações no Brasil, o BOVA11, maior fundo de ações que investe em empresas brasileiras, o EWZ”.

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