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Auditoria da Cemig aponta risco de quebra da usina de Santo Antônio

Furnas é a principal sócia do empreendimento e corre para resolver situação antes da privatização da Eletrobras; Cemig já reconheceu perdas no investimento

Por Josette Goulart Atualizado em 18 Maio 2022, 14h45 - Publicado em 16 Maio 2022, 15h44

O relatório de auditoria do balanço Cemig feito pela E&Y e divulgado junto com o resultado do primeiro trimestre da estatal mineira nesta segunda-feira, 16, coloca em dúvida a continuidade operacional da Madeira Energia, que controla a usina hidrelétrica de Santo Antônio. A Cemig já lançou uma perda de 366 milhões de reais com o investimento. Ela é sócia no empreendimento junto com Furnas, Odebrecht, Andrade Gutierrez e Caixa FIP Energia. Furnas, subsidiária da Eletrobras, detém 43% da sociedade e precisa equalizar a situação financeira da usina antes de levar adiante a privatização da empresa. 

A auditoria diz que a Madeira Energia apresenta capital circulante líquido negativo, precisa de suporte financeiro de terceiros, da companhia e de outros acionistas. O relatório diz ainda: “havendo ainda circunstâncias específicas em que estão previstas obrigações dos sócios estabelecidas em acordos de acionistas. Esses eventos ou condições indicam a existência de incerteza relevante que pode levantar dúvida significativa quanto à capacidade de continuidade operacional da Madeira Energia”. 

Os sócios aprovaram aumento de capital de 1,5 bilhão de reais para fazer frente a um dos processos mencionados pela E&Y, em que o consórcio construtor (Odebrecht e Andrade Gutierrez que operam nas duas pontas do investimento) ganhou uma arbitragem tendo direito a um aditivo na obra. O problema é que Furnas é a única disposta a fazer o aporte, isso às vésperas da privatização da Eletrobras. Sem o aporte, poderá haver um cross default, fazendo com que 19 bilhões de reais em dívidas da Santo Antônio tenham acionadas as cláusulas de antecipação de pagamento de dívidas. O balanço da Santo Antônio foi divulgado na semana passada apresentando um prejuízo de cerca de 2,6 bilhões de reais e um patrimônio negativo de cerca de 800 milhões de reais. No balanço da Cemig, que contempla a MESA Energia, onde estão acionistas da empresa, o patrimônio negativo supera 1 bilhão de reais. 

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