A volta dos que não foram? Risco fiscal volta a fazer preço no mercado
VEJA Mercado: preço dos combustíveis segue como grande assunto, mas recuperação da Vale destoa de estresse doméstico
VEJA Mercado | Fechamento da semana | 30/05 a 03/06.
A semana foi quente no mercado financeiro. Os sinais de reabertura da economia chinesa foram mais bem recebidos pelos investidores e as commodities voltaram a subir no mercado internacional. O minério de ferro bateu os 140 dólares a tonelada no porto chinês de Qingdao e o petróleo brent subiu para a casa dos 120 dólares o barril. Nessa história, a ação da Vale recuperou o prejuízo do último mês e subiu 15% em duas semanas, mas a da Petrobras não saiu do lugar. Não só não saiu do lugar como amarga uma queda de quase 20% desde o último anúncio de troca de presidente, em 23 de maio.
No radar dos investidores, a ameaça de mudanças no estatuto da empresa e, mais recentemente, a volta do risco fiscal. Acontece que uma ala do governo defende decretar estado de calamidade pública para subsidiar uma parte dos preços da gasolina e do diesel, ou seja, uma nova tentativa de romper o teto de gastos. O Ibovespa acumulou uma queda de 0,75% na semana, mas ações da Petrobras subiram 2% na última sexta-feira, 3, porque o caixa da empresa sairia intacto nesse sentido. Já o dólar voltou a fechar uma semana em alta depois de um mês. O avanço da moeda americana nesse período foi de 0,86%, a 4,788 reais.
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