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A provocação escondida na carta de Campos Neto a Paulo Guedes

Presidente da autoridade monetária divulga carta aberta onde explica as razões para o descontrole da inflação no país e faz aceno às reformas

Por Felipe Mendes, Victor Irajá Atualizado em 12 jan 2022, 09h49 - Publicado em 11 jan 2022, 17h14

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, divulgou uma carta aberta onde analisa os motivos da inflação de dois dígitos no país em 2021. Mas algo chamou atenção. Uma singela cobrança de Campos Neto pelo avanço das reformas estruturantes, algo visto como difícil, mas como crucial em ano eleitoral. Só assim ele estima que haverá maior controle sobre a inflação do país em 2022. “O Copom reitera que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira segue sendo essencial para o crescimento sustentável da economia. Eventual esmorecimento no esforço de reformas estruturais e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia”, diz trecho da carta divulgada pela autoridade fiscal.

Campos Neto ainda prometeu continuar a trajetória de ajustes na taxa de juros este ano e culpou a desvalorização do dólar e os questionamentos ao teto de gastos para a situação macroeconômica atual. “A tendência de depreciação na segunda metade de 2021 refletiu principalmente questionamentos em relação ao futuro do arcabouço fiscal vigente e o aumento dos prêmios de risco associados aos ativos brasileiros, diante da maior incerteza em torno da trajetória futura do endividamento soberano”, disse Campos Neto. Para muitos, o presidente da autarquia diz, com o recado, que fez o seu papel, mas fatores externos à atuação do BC, como a condução da economia por parte do ministro Paulo Guedes, foram determinantes para o descontrole do indicador.

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