Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Econômico Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Pedro Gil (interino)
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

A privatização da Petrobras como trunfo de Bolsonaro na campanha eleitoral

Em entrevista, Diogo Mac Cord destaca prioridades do governo em ano eleitoral: 'Temos que discutir a concentração de mercado da Petrobras. É negativa'

Por Victor Irajá Atualizado em 3 jan 2022, 12h33 - Publicado em 3 jan 2022, 12h31

Secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord está confiante com o andamento da agenda de privatizações do governo. Em ano eleitoral, Mac Cord vê a concessão de empresas como a Eletrobras e os Correios como um ativo interessante para capitalizar a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Ao Radar Econômico, o secretário critica políticos que se posicionam contra a agenda. “Há grupos que sabem que se trata de uma agenda positiva, com resultados relevantes tanto do ponto de vista fiscal quanto de eficiência, e não posicionam-se contrários por mérito, mas para atrapalhar o governo”, afirma.

Segundo Mac Cord, além das privatizações em âmbito federal, o Ministério da Economia vem viabilizando o andamento de desestatizações de empresas estaduais — o que é capitalizado por adversários políticos de Bolsonaro, como o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). “O BNDES viabilizou o andamento da privatização do Porto de Vitória, do metrô em Belo Horizonte, do sistema rodoviário em Porto Alegre. Se autoridades locais capitalizam politicamente, trata-se de uma agenda positiva. Portanto, provoca um curto-circuito na cabeça do político. É bom ou não é?”, provoca.

Indagado se a privatização da Petrobras seria uma agenda perdida ou mote apenas de um eventual (e improvável) segundo governo de Jair Bolsonaro, Mac Cord afirma que a pauta deveria ser prioridade dos candidatos à Presidência da República. “Temos que discutir a concentração de mercado por parte da Petrobras. É negativa. Temos que pensar em viabilizar a concorrência antes de discutirmos a privatização, o que, na verdade, são pautas que têm de andar em conjunto”, diz.

O secretário afirma que a prioridade do ministro da Economia, Paulo Guedes, envolve a privatização dos Correios e da Eletrobras neste ano. Correios e Eletrobras são os mais relevantes. “Estamos propondo a transformação do serviço postal. O mundo está anos-luz à frente da gente. Aqui no Brasil, se uma carta se perde, o problema é seu. Enquanto isso, o mundo fala em entrega por robôs. Estamos muito atrás”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.