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Economia

A imediata e surpreendente reação de empresários ao discurso de Moraes

Percepção é de que o presidente Jair Bolsonaro ficou acuado e sem espaço de fala — o que fomentou aproximação com presidentes de poderes

Por Victor Irajá Atualizado em 22 ago 2022, 09h10 - Publicado em 17 ago 2022, 13h41

Handout picture released by the Social Communication Secretariat (Secom) via Brazil's Superior Electoral Tribunal (TSE) showing a general view of the ceremony in which Brazilian judge Alexandre de Moraes (3-L) takes over as head of the Superior Electoral Tribunal, at the TSE headquarters in Brasilia, on August 16, 2022, while Brazilian President Jair Bolsonaro (6-L) takes his hand to the heart, and former president stand in front of them (R). - The TSE is the institution responsible for refereeing the South American giant's October elections and punishing violations of electoral law. Openly reviled by President Jair Bolsonaro, de Moraes may have to show the stuff that earned him the nickname "RoboCop" as arbiter in polarizing, disinformation-plagued elections to decide the far-right incumbent's fate. (Photo by Antonio AUGUSTO / TSE / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / TSE / SECOM / ANTONIO AUGUSTO " - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS — Cerimônia de posse de Alexandre de Moraes como novo presidente do TSE - (Antonio Augusto/TSE)

Depois do discurso de Alexandre de Moraes em defesa da urna eletrônica ser ovacionado durante a posse do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os telefones no think tank Esfera Brasil não pararam de tocar. A percepção é de que o presidente Jair Bolsonaro ficou acuado e sem espaço de fala. Na esteira do discurso, empresários ligaram para o grupo do empresário João Camargo para confirmar presença ou pedir lugares nas mesas de um encontro que ocorrerá em São Paulo na sexta-feira 19 entre empresários e autoridades como os presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira (Progressistas-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e o ministro do STF Dias Toffoli.

Nomes como os de representantes de empresas como Credit Suisse, BTG, Ambev; União Química, e da Abiplast. Isaac Sidney, presidente da Febraban, a Federação Brasileira de Bancos já confirmaram presença. Luis Henrique Guimarães, presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas; e Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional das Indústrias, ministrarão um painel sobre segurança jurídica nos negócios.