A guerra segue, os investidores se frustram e a bolsa balança, mas não cai
VEJA Mercado: mercado financeiro fica em compasso de espera pelos próximos capítulos dos conflitos entre Rússia e Ucrânia

O cessar-fogo “fake” entre Rússia e Ucrânia frustraram os investidores que ontem imaginavam que os países estavam próximos de um acordo para o fim dos conflitos. Ao que tudo indica, a Rússia tirou suas tropas mais próximas de Kiev para atacar outras cidades ucranianas, o que na prática não pôs fim aos conflitos. O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pede que todas as tropas sejam retiradas. Fato é que a guerra continua e as bolsas caíram, menos a brasileira. Enquanto o Dax, de Frankfurt, e o Cac 40, de Paris, caíram 1,45% e 0,74%, respectivamente, e o S&P 500, de Nova Iorque, recuado 0,63%, o Ibovespa subiu 0,20%, aos 120.259 pontos. Isso aconteceu por conta das commodities, que tiveram um dia de altas e puxaram as empresas para cima. Petrobras e Vale, as duas maiores do índice, fecharam em altas de 2,14% e 1,43%, nessa ordem. Na outra ponta, o destaque negativo ficou por conta das aéreas, que veem a guerra se estender e suas despesas aumentarem. Azul e Gol fecharam em quedas de 4,26% e 2,22%, respectivamente. O dólar subiu 0,62%, a 4,787 reais.
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