A complicada equação entre guerra, juros e Petrobras
VEJA Mercado: Dia é marcado pela decisão de juros no Brasil e nos Estados Unidos e por resposta da estatal de petróleo a respeito das altas nos preços
VEJA Mercado | Abertura | 16 de março.
Em resposta a um pedido de informações a respeito do aumento de 18,8% no preço da gasolina e de 24,9% nos do diesel, a Petrobras respondeu à Justiça que, caso não adequasse os valores, a consequência seria o desabastecimento. “Caso os agentes de mercado – não só a Petrobras – sejam forçados a adotarem preços defasados, a consequência será o desabastecimento nacional”, escreveu a estatal. Em paralelo, os bancos centrais de Estados Unidos e Brasil decidem pelo aumento das taxas básicas de juros nesta quarta-feira, 16.
Os mercados internacionais operam em alta na expectativa de que o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, eleve as alíquotas em 0,25 ponto percentual. No Brasil, as projeções apontam uma alta de 1 ponto por parte do Banco Central. As perspectivas em torno da guerra entre Rússia e Ucrânia também animam os investidores. Os dois países têm mais uma rodada de negociações marcada para esta quarta e as expectativas em torno de avanços são positivas. Ambos os lados estão otimistas, enquanto as tropas russas avançam lentamente. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deve falar ao Congresso dos Estados Unidos.