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Por Renato Meirelles
Renato Meirelles é pai da Helena, acredita que a Terra é redonda, está à frente do Instituto Locomotiva e, neste espaço, interpreta os números muito além da planilha Excel
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O dia em que Mário Covas voltou para a política

Legado do ex-governador de São Paulo estava presente no lançamento da chapa Lula-Alckmin

Por Renato Meirelles Atualizado em 7 Maio 2022, 16h10 - Publicado em 7 Maio 2022, 16h06

Sábado, 7 de maio. Lançamento da pré-candidatura da chapa Lula-Alckmin à presidência da república. Na voz de Geraldo, o mais aplicado aluno de Covas, o falecido Governado de São Paulo voltou para política mostrando o seu maior legado: É na democracia que as diferenças encontram o campo seguro para se manifestar. Covas sempre acreditou que em alguns momentos da história, acima de qualquer diferença programática, é necessário a união na defesa do ambiente democrático
Disse Alckmin em seu discurso; “O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo da sua história. Socialmente injusto e irresponsável. Prometemos hoje ao Brasil um governo realmente democrático.”
Em um evento sem muitas emoções, com a força e convicção que quase não esteve presente em sua última candidatura, Geraldo não deixou dúvidas sobre sua lealdade não apenas a Lula, mas ao que aprendeu com um professor que tanto lutou contra a ditadura militar e que no segundo turno de 89 levou o PSDB a apoiar Lula contra Collor.
Alckmin, se recuperando da Covid e direto de um telão, prometeu: “Absolutamente nada servirá de razão ou pretexto para que eu deixe de apoiar ou defender a volta de Lula à presidência do Brasil”
Já Lula, diferente de quando decidiu ampliar seu discurso e, em busca do eleitor médio, convidou seu ex-adversário para compor sua chapa, tem cometido uma série de erros em seus discursos no último mês. Entrou em pautas polêmicas, reacendendo a até então adormecida rejeição da classe-média tradicional e pouco relevantes para o eleitor de sua base. Muitos respiraram aliviados quando viram Lula lendo seu discurso. Talvez o contundente discurso do candidato a vice, signifique um freio de arrumação na campanha.
Pela primeira vez temos como candidatos um ex-presidente disputando com um presidente em exercício. Em um país onde a regra é que o processo eleitoral passe longe de condições normais de temperatura e pressão, estamos longe de saber quem será o próximo presidente da república. No entanto, uma certeza já temos: A chapa Lula-Alckmin consolida o fim da terceira via e, em uma eleição onde a rejeição irá contar tanto quanto a preferência por alguma candidatura, existe uma clara diferença entre a estratégia dos dois campos que disputam o palácio do planalto.

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