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Sepultura leva Orquestra Sinfônica Brasileira para o palco do Rock in Rio

Banda brasileira misturou Beethoven com heavy metal em show – e estampou no palco uma estrela vermelha do álbum 'Nation', de 2001

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 set 2022, 16h53 - Publicado em 2 set 2022, 18h29

A banda Sepultura, vocal na defesa dos índios e da Floresta Amazônica, abriu os trabalhos nesta sexta-feira, 2, no palco Mundo do Rock in Rio em uma apresentação com a Orquestra Sinfônica Brasileira. O grupo mostrou frases de proteção ao meio ambiente e a plateia entoou gritos de “Fora Bolsonaro“. Os gritos vieram logo depois da banda exibir no telão uma estrela vermelha sobre a logo da banda, que aparece no álbum ‘Nation’, de 2001.

Os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira adicionaram um acessório extra aos vestidos longos e ternos que eles tradicionalmente usam em casas de concerto. Desta vez, eles também usaram bandanas de rock e óculos escuros. Tudo para combinar com o peso do metal tribal da banda. A mistura fez do festival uma imensa sala de concerto a céu aberto: claro, com muitos riffs de guitarras, pancadas na bateria e a cavernosa voz gutural de Derrick Green.

Estrela vermelha no telão do show do Sepultura no Rock in Rio 2022 -
Estrela vermelha no telão do show do Sepultura no Rock in Rio 2022 – (Felipe Cruz/VEJA.com)

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O show abriu com uma mistura de Stravinsky com Roots, um dos maiores clássicos do Sepultura. Na plateia, o público acostumado com o bate-cabeça ficou sem entender o que estava acontecendo e deu uma acalmada. Estranhamente, o peso do metal do Sepultura combinou com  a massa sonora da orquestra. Um dos momentos mais impressionantes foi quando o guitarrista Andreas Kisser combinou seus riffs com os violinos em Machine Messiah. Ou ainda com a voz assustadora de Green em Refuse/Resist também com os violinos.

Na plateia, alguns gatos-pingados reclamavam do repertório que não privilegiou as músicas do Sepultura, e incluiu ate a 9ª de Beethoven, executada pela orquestra e depois em solo de guitarra por Kisser. Em um dos momentos mais curiosos, o público acompanhou o solo da 9ª em coro: “ô, ô, ô, ô, ô”. No final, o resultado foi uma bela mistura de música clássica com metal.

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