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Por Felipe Branco Cruz
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O problema explosivo que fará Ozzy Osbourne abandonar os Estados Unidos

Cantor disse que não quer morrer no país e que pretende voltar em breve para a Inglaterra, sua terra natal, por uma razão política

Por Amanda Capuano Atualizado em 29 ago 2022, 12h25 - Publicado em 29 ago 2022, 12h15

Ozzy Osbourne não está muito feliz com os Estados Unidos. Residente em Los Angeles há mais de 20 anos, o cantor inglês revelou que voltará a morar no Reino Unido com a família – e a principal motivação da mudança são os casos de violência com armas de fogo no país. “Tudo é ridículo. Estou de saco cheio das pessoas serem mortas todos os dias. Só Deus sabe quantas pessoas foram baleadas em tiroteios em escolas. E houve aquele tiroteio em massa em Las Vegas em um show… É uma loucura”, disse em entrevista ao site The Observer.

Os planos para a mudança já começaram. A mansão do casal Osbourne em Hancock Park, área nobre de Los Angeles, está a venda por 18 milhões de dólares, o equivalente a 91,3 milhões de reais em cotação atual. De lá, Ozzy e a esposa, Sharon, devem partir para propriedade da família em Buckinghamshire, ao sul de Londres, onde um estúdio está sendo construído. “Não quero morrer na América. Não quero ser enterrado no Forest Lawn [cemitério famosos de Los Angeles]. Eu sou inglês, quero estar de volta lá. É hora de voltar para casa”, comentou.

Diagnosticado com Parkinson em 2019, Ozzy, de 73 anos, fez uma apresentação-surpresa em sua cidade natal, Birmingham, no início do mês. Na ocasião, ele cantou o hit Paranoid para uma plateia de 30 000 pessoas ao lado dos companheiros de Black Sabbath. Foi a primeira apresentação do cantor desde 2020, na Alemanha. Mesmo com a saúde debilitada, ele não descartou voltar aos palcos. “Vou dar o melhor de mim para estar em outra turnê. Você ainda não viu o fim de Ozzy Osbourne, eu prometo. Se eu tiver que ir lá e morrer na primeira música, ainda assim voltarei no dia seguinte”, afirmou.

A violência armada apontada por Ozzy está no centro de uma batalha política no país. Com leis brandas em relação ao porte e aquisição de armas de fogo, os Estados Unidos vêm sendo cobrados há anos por um controle armamentista mais eficaz. Recentemente, o endurecimento das regras para aquisição de armas de fogo voltou a ser reivindicado, especialmente pela ala progressista da população, depois que um atirador matou dezenove crianças e dois professores em uma escola em Uvalde, no Texas, em maio. Na ocasião, artistas como Taylor Swift, Katy Perry, Olivia Rodrigo e Matthew McConaughey usaram as redes sociais para pedir por mudanças na legislação.

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