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Por Felipe Branco Cruz
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Nos 80 anos de Gilberto Gil, 4 músicas em que ele reflete sobre a vida

Eleito Imortal da Academia Brasileira de Letras, o músico compôs músicas que falam com sabedoria sobre a morte, a fé e a passagem do tempo

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jun 2022, 22h08 - Publicado em 26 jun 2022, 08h00

Um dos mais importantes compositores da música brasileira, Gilberto Gil completa 80 anos neste domingo, 26, mais relevante do que nunca. Nas últimas semanas, o artista enfileirou diversas novidades: lançou uma série de TV sobre sua família na Amazon Prime Video, iniciou uma turnê europeia também com a família, foi eleito Imortal pela Academia Brasileira de Letras, lançou um álbum de inéditas que estava perdido há 40 anos e, de quebra, ainda foi homenageado pelo projeto Google Arts & Culture com uma abrangente retrospectiva de sua carreira.

Além de traduzir como ninguém em suas músicas a cultura da Bahia e, consequentemente, a cultura brasileira, Gil também compôs inúmeras canções onde ele reflete sobre a vida, a morte, a fé e a passagem do tempo. Além de serem canções que já fazem parte da história da música popular brasileira, elas também são carregadas de sabedoria e ensinamentos. A seguir, relembre algumas delas:

Andar Com Fé

Lançada em 1982 no álbum Um Banda Um, desde então, a música Andar Com Fé não saiu mais do repertório de seus shows. O álbum, aliás, reflete bastante o lado místico do músico, com músicas como Metáfora, Drão e Esotérico. Na faixa Andar Com Fé, no entanto, Gil fala da fé de uma maneira abrangente e singela que pode ser cantada por todos os credos. Afinal, a “fé não costuma faiá”.

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Não Tenho Medo da Morte

Lançada em 2008 para o álbum Banda Larga Cordel, quando Gil tinha 66 anos, a música ganhou ares mais soturnos em 2016, após ele ficar vários meses internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma insuficiência renal. Na letra, Gil canta os versos com uma voz mais grossa do que o normal: “não tenho medo da morte / Mas sim medo de morrer / Qual seria a diferença / Você há de perguntar / É que a morte já é depois / Que eu deixar de respirar / Morrer ainda é aqui”. Para deixar o clima ainda mais sombrio, em vez de tocar o violão, Gil usa o instrumento como percussão, dando pequenas pancadas em sua caixa acústica

Se Eu Quiser Falar Com Deus

Gil já afirmou diversas vezes não seguir uma religião específica, embora seja uma pessoa muito espiritualizada. Essa característica fica evidente em Se Eu Quiser Falar Com Deus, onde Gil diz que não é preciso templos ou religiosos para intermediar o contato com Deus. “Se eu quiser falar com Deus / Tenho que ficar a sós /Tenho que apagar a luz / Tenho que calar a voz / Tenho que encontrar a paz / Tenho que folgar os nós”, canta Gil. 

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Tempo Rei

Gravado no álbum Raça Humana, de 1984, a canção Tempo Rei também reflete sobre a passagem do tempo e da finitude das pessoas. Na letra, Gil diz que já havia pessoas na Terra antes dele e vai continuar tendo após a sua morte. “Mães zelosas, pais corujas / Vejam como as águas de repente ficam sujas / Não se iludam, não me iludo / Tudo agora mesmo pode estar por um segundo”, canta ele com notável sabedoria.

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