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Filme de terror do Foo Fighters ironiza a ideia de que ‘rock é do diabo’

Em 'Terror no Estúdio 666', Dave Grohl é possuído por um demônio e começa uma chacina cômica regada a muito sangue e rock'n roll

Por Marcelo Canquerino 19 mar 2022, 09h00

Um dos maiores clichês que move a indústria do cinema de terror é o casarão assombrado. Enquanto isso, na música, há quem diga que o pessoal do rock e o diabo são parceiros de longa data. Unindo as duas máximas, chega ao Brasil neste final de semana, em algumas poucas salas de cinema, o longa Terror no Estúdio 666, protagonizado pelos integrantes da banda Foo Fighters. Na trama, o grupo americano vai gravar seu décimo álbum. Em busca de algo grandioso, o empresário sugere que eles façam isso num casarão macabro em Encino, na Califórnia. O disco acaba, por assim dizer, prejudicado quando o vocalista  Dave Grohl desperta uma maldição, é possuído e começa a matar seus colegas.

Filmes de terror protagonizados por bandas de rock são parte de um substrato fértil do cinema. A combinação coloca na mesma sala dois universos que, por natureza, estão interligados. Possessões demoníacas, zumbis, monstros e o medo, de forma geral, aparecem tanto no palco, em shows de rock, como nas telonas. Cantores como Alice Cooper, em Príncipe das Sombras (1987), e David Bowie, em Fome de Viver (1983), são bons exemplos de roqueiros que estrelaram produções horripilantes. A tradição é antiga, mas estava em baixa. Assim, é um frescor a ousadia de Terror no Estúdio 666, que adiciona ao gênero do susto altas doses de comédia pastelão.

Bebendo diretamente de fontes como A Morte do Demônio, o filme, baseado em uma história criada pelo próprio Grohl, exagera sem medo nas cenas de morte, com direito a muito sangue e cabeças decepadas. Junto dos outros integrantes da banda, Taylor Hawkins, Pat Smear, Chris Shiflett, Rami Jaffee e Nate Mendel, o vocalista se diverte e entrega caras e bocas, gritos, além de muitos momentos regados a rock’n roll.

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Terror no Estúdio 666 não é a primeira aparição de Dave Grohl nos cinemas. Em 2006, ele deu vida ao próprio tinhoso no longa Tenacious D – Uma Dupla Infernal. Outro roqueiro que se embrenhou nesse meio foi Rob Zombie, que começou a carreira na banda White Zombie, e, depois, mostrou ter um bom olhar para a direção. Ele foi responsável por um remake sombrio do clássico Halloween, desenvolvendo a história de origem a Micael Myers. Em comum, todos estes filmes, no fundo, no fundo, ironizam os que acreditam que o “rock é do diabo”. A depender do ponto de vista, o rock pode, na verdade, ser divino.

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