Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

O Som e a Fúria Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Felipe Branco Cruz
Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal
Continua após publicidade

Beyoncé é criticada por ativista após usar palavra ofensiva em nova música

A cantora usou o termo 'spaz', que nos EUA significa 'pirar', mas no Reino Unido tem conotação pejorativa contra pessoas com deficiência

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 ago 2022, 14h30 - Publicado em 1 ago 2022, 11h02

Lançado na sexta-feira, 29, o novo álbum da cantora Beyoncé, Renaissance, arrancou elogios da crítica, mas uma música despertou a fúria dos britânicos pelo uso de uma palavra ofensiva por lá, mas com outra conotação nos Estados Unidos. Na canção Heated, Beyoncé utilizou o termo “spaz”, que entre os americanos significa algo como “pirar” ou “perder a cabeça”, no Reino Unido, porém, é uma ofensa capacitista direcionada às pessoas com paralisia cerebral.

O insulto foi bastante criticado por Hannah Diviney, escritora australiana e defensora das pessoas com deficiência, em um artigo publicado no jornal britânico The Guardian. A autora já havia criticado meses atrás a cantora Lizzo, que também usou a mesma palavra na música Grrrls. Após a polêmica, Lizzo mudou a letra da música e se desculpou publicamente pelo uso dizendo que jamais quis usar uma linguagem depreciativa. “Achei que havíamos mudado a indústria da música e iniciado uma conversa global sobre por que a linguagem capacitista – intencional ou não – não tem lugar na música”, escreveu Diviney.

Para a ativista, o uso da palavra na música de Beyoncé pode ajudar a popularizar uma ofensa muito grave no Reino Unido, especialmente porque a cantora é uma potência cultural mundial. “O compromisso de Beyoncé em contar histórias musicalmente e visualmente é incomparável, assim como seu poder de fazer o mundo prestar atenção às narrativas, lutas e experiências vividas matizadas de ser uma mulher negra – um mundo que só posso entender como um aliado e não desejo para ofuscar. Mas isso não justifica seu uso de linguagem capacitista – linguagem que é usada e ignorada com muita frequência”, escreveu.

Continua após a publicidade

Após o texto, Beyoncé anunciou que removeu a palavra de sua música. Representantes da artista disseram ao jornal The Independent que a palavra não foi usada intencionalmente de maneira preconceituosa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.