Uma coisa é certa: se Lula for condenado, amanhã, em Porto Alegre, não importa se por unanimidade ou por dois votos contra um, ele não poderá se candidatar por no mínimo oito anos. Ponto.
É o que diz a Lei da Ficha Limpa, aprovada pelo Congresso em 2010 com apenas o voto contra de um único deputado, e sancionada com entusiasmo e sem vetos pelo então presidente Lula.
A mesma lei, porém, abre uma brecha para que o político condenado recorra a instâncias superiores da Justiça que poderão ou não liberar sua candidatura até que a sentença transite em julgado.
Mas inelegível permanecerá enquanto isso.