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Os R$ 42 bilhões para segurança, por ora, são R$ 5 bilhões

Muito barulho por pouca coisa

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 2 mar 2018, 08h00 - Publicado em 2 mar 2018, 08h00

A opção derradeira do presidente Michel Temer por um final de governo marqueteiro levou-o a apostar todas as suas fichas no combate à violência – e assim, depois da intervenção federal no Rio, ontem foi a vez do pacote “Realce, quanto mais purpurina melhor”.

Diante de 17 governadores e de representantes dos que faltaram à reunião no Palácio do Planalto, Temer comprometeu-se a emprestar R$ 42 bilhões para os Estados investirem em segurança pública pelos próximos cinco anos. Mas, como? Temer imagina ser candidato e se reeleger?

“Realce, realce, quanto mais serpentina melhor…”

Na verdade, o que ele teria a emprestar este ano seria algo como R$ 5 bilhões. O resto, a depender do próximo presidente, seja ele quem for. Mas nem mesmo os R$ 5 bilhões estarão tão facilmente ao alcance dos interessados. Vamos por partes.

Os Estados não podem receber empréstimos públicos nos três meses que antecedem eleições. É o que diz a lei. Isso significa: só terão até o início de julho para elaborar projetos e apresentarem pedidos de grana. O tempo é curto. Poucos Estados terão capacidade para isso.

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O governo federal teria que ser veloz como um relâmpago para aprovar os projetos e liberar o dinheiro até o dia 2 de setembro. É o que diz uma resolução: ela impede esse tipo de processo nos 120 dias anteriores ao fim do mandato do presidente da República, como lembra o jornal El País.

Entre 7 de julho e 28 de outubro de ano eleitoral, nenhuma obra nova pode ser licitada. É o que manda a lei. As chances, portanto, dos R$ 5 bilhões iniciais serem de fato emprestados este ano são escassas. E então?

“Não se incomode, o que a gente pode, pode, o que a gente não pode, explodirá.”

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