O senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) está rouco de tanto jurar ser inocente no caso dos rolos em sociedade com o ex-motorista Fabrício Queiroz e no caso dos seus próprios supostos rolos.
Nem por isso se conforma com a quebra dos seus sigilos bancário e fiscal autorizada pela Justiça. Quer suspendê-la, bem como pôr fim à investigação que lhe move o Ministério Público do Rio.
Então propôs a terceira medida judicial seguida contra a investigação, desta vez junto ao Tribunal de Justiça do Rio. Ele perdeu as duas anteriores, mas insiste.
Uma vez convencido de que nada fez de errado, não seria melhor esperar que o Ministério Público conclua por sua inocência? Ganhar no tapetão só reforçaria as suspeitas que o perseguem.
Segundo o Ministério Público, há indícios robustos dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa no gabinete de Flávio como deputado estadual entre 2007 e 2018.