Se testado em pesquisas de intenção de voto apenas com o nome de Paulo Chagas, o candidato do Partido Republicano Progressista (PRP) ao governo do Distrito Federal não alcança o percentual de 1%. Mas quando apresentado como general Paulo Chagas, ele ultrapassa os 7%, percentual elevado para quem nunca disputou uma eleição.
Filho de general acusado de ter espionado brasileiros em Buenos Aires depois do golpe de 1964, general de brigada na reserva, Paulo Chagas conta por enquanto com menos de 4 segundos de tempo de propaganda no rádio e na televisão. Mas seu bem mais precioso é o apoio do deputado Jair Bolsonaro (PSL), candidato a presidente da República.
A trincheira do ex-general são as redes sociais. Ali, ele diz o que pensa sobre tudo e qualquer coisa. Do tipo:
* Liberdade para quê? Liberdade para quem? Liberdade para roubar, matar, corromper, mentir, enganar, traficar e viciar? Liberdade para ladrões, assassinos, corruptos e corruptores, para mentirosos, traficantes, viciados e hipócritas?
* Falam de uma “noite” que durou 21 anos, enquanto fecham os olhos para a baderna, a roubalheira e o desmando que, à luz do dia, já dura 26!
* Tanto quanto a maioria dos brasileiros, eu, além de não confiar, tenho vergonha desta Suprema Corte!
* Ao contrário do que escutamos de um corrupto para um corruptor, não temos que manter isso aí não, viu?