Obrigatório, não era. Então que gênio político imaginou que o anúncio oficial do apoio do Centrão à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) a presidente da República deveria ser marcado por uma espécie de ceia nada santa?
É a isso que remete a cena de Alckmin ao centro de uma longa mesa rodeado pos caciques dos partidos dispostos a sustentarem sua campanha em troca de poder subir com ele a rampa do Palácio do Planalto em janeiro do próximo ano.
Inevitável que a imagem sugerisse a exposição da folha corrida de cada um deles. E todos respondem a processos ou são investigados por crimes de corrupção – inclusive Alckmin.