É forte o chororô nas redes sociais bolsonaristas com a saída de Abraham Weintraub do Ministério da Educação, o que poderá acontecer hoje ou amanhã. Nem mesmo a possível nomeação para o cargo de mais um discípulo do autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho compensará perda tão lamentada.
O deputado federal Carlos Jordy (PSL-RJ) escreveu: “Só tenho uma certeza: se sair fará uma grande falta e saíra como um homem, não como um traidor”. A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) disse: “Me faltam palavras. Combateu o bom combate, guardou a fé. Siga de cabeça erguida, como grande homem que é”.
Na página de Weintraub no Twitter, uma seguidora perguntou se o ministro deixaria de escrever ali. Resposta: “Não pretendo”. Se não for mandado para fora do país, onde ocuparia algum cargo bem remunerado por indicação do governo, Weintraub, investigado pelo Supremo Tribunal Federal, poderá até ser preso.
É no que dá chamar ministros togados de “vagabundos” e dizer que deveriam estar presos. Tudo sugere que Bolsonaro perderá pela terceira vez a oportunidade de nomear um nome de reconhecida competência para ministro da Educação. Sua base eleitoral quer alguém alinhado com ela. E assim deverá ser.