Abra a mão, Guedes. Ou então será forçado pelo Congresso a abrir
Como ficam os que mais precisam?
Do Rio, onde se encontra há mais de 10 dias, entre um passeio e outro pelo calçadão do Leblon e compras no comércio local, Paulo Guedes, o ministro, comanda a Economia à distância e com a mão fechada. Ou não entende o que se passa de fato no país e o que se passará em breve, ou entende, mas não quer abrir a mão.
Seu pacote de medidas anunciadas até agora foi mal recebido pelo mercado financeiro e pelos empresários – embora eles não queiram admitir abertamente que se decepcionaram. Ou para não melindrar o dono das chaves do cofre ou porque esperam, como sempre, arrancar mais alguma grana dele.
Para o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, os mais pobres não foram contemplados pelo governo como deveriam. A ser assim, o Congresso se encarregará de cuidar deles. Ali, há sugestões para todos os gostos, algumas capazes de assustar as almas mais sensíveis da parte superior da pirâmide social.