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Por Tatiana Cunha
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10 países onde você pode comprar um passaporte ou a residência

Conheça alguns dos lugares ao redor do mundo que permitem que cidadãos estrangeiros comprem sua cidadania ou um visto de residente permanente

Por Tatiana Cunha Atualizado em 30 jul 2020, 20h00 - Publicado em 30 jan 2019, 15h24

Dizem que o dinheiro compra felicidade.

Se no seu caso a felicidade significar ter um passaporte ou o visto de residente permanente de outro país, que não o Brasil, então ele compra mesmo.

Mais que um símbolo de status, ter um segundo passaporte ou a residência em mais de um país pode abrir muitas portas para quem viaja bastante, quer investir ou busca uma alternativa com relação aos impostos.

É importante saber que a cidadania de um país vale para sempre (a não ser que ela tenha sido conseguida de maneira fraudulenta, claro!) e dá direito a um passaporte.

Já o visto de residente, por exemplo, pode ser revertido caso as leis do país mudem. Em geral estes vistos são bem mais em conta do que a cidadania.

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Se você não tem pais, avós, bisavós, filhos ou cônjuges que possuam a cidadania ou residência de outro país, ainda assim é possível conseguí-las. Basta ter dinheiro (em alguns casos muito dinheiro).

Confira algumas das opções para estrangeiros que não possuem vínculos familiares e querem obter um passaporte ou a residência fixa*:

 

1. Tailândia

O governo tailandês oferece diversos tipos de residência para estrangeiros que queiram morar no país. São sete “pacotes”, com preços e benefícios diferentes. Os mais populares são:

  • Elite Easy Access – visto para cinco anos de residência que dá direito a entrar e sair do país pelo período sem necessidade de autorizações. O custo é de cerca de R$ 58 mil.
  • Elite Family Excursion – visto de cinco anos para duas pessoas por cerca de R$ 93 mil mais uma taxa de R$ 35 mil por dependente.
  • Elite Ultimate Privilege – este visto de 20 anos oferece serviços expressos em aeroportos, acesso a lounges, concierge para serviços governamentais, check-up de saúde anuais, entre outros “mimos”. O custo é de cerca de R$ 223 mil mais uma taxa anual de R$ 2.230

 

2. Santa Lúcia

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Esta pequena ilha nas Antilhas oferece três opções para quem quer comprar sua cidadania. São elas:

  • Uma doação de, no mínimo, R$ 370 mil, para o Fundo Econômico Nacional de Santa Lúcia. O valor depende do número de dependentes.
  • Investimento de, no mínimo, R$ 1,1 milhão em um desenvolvimento imobiliário
  • Investimento de, no mínimo, R$ 13 milhões em um projeto corporativo

 

3. Granada

Existem duas maneiras de comprar a cidadania desta pequena ilha caribenha:

  • Uma doação de cerca de R$ 558 mil para o Fundo Nacional de Transformação de Granada
  • Comprar um imóvel de, no mínimo R$ 1,3 milhão (mais taxas adicionais)

 

4. Turquia

A situação política e econômica na Turquia pode não estar das melhores, mas se você quer morar em um país europeu há algumas opções para obter a cidadania turca (vale lembrar que o país não é membro da União Europeia):

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  • Adquirir um imóvel avaliado em, no mínimo, R$ 930 mil
  • Depositar US$ 500 mil (cerca de R$ 1,8 milhão) em um banco turco
  • Investir R$ 1,8 milhão em títulos do governo
  • Criar 50 empregos no país
  • Investir R$ 1,8 milhão em capital fixo

 

5. Grécia

Outro país cuja situação não é das melhores, mas ao mesmo tempo é a opção “mais em conta” para quem sonha em viver ou ter a residência de um país da UE. Lançado em 2013, o programa Golden Visa dá direito a cinco anos de residência em troca de um investimento em imóveis no país de, no mínimo € 250 mil (cerca de R$ 1 milhão). Dependentes de até 21 anos estão incluídos na candidatura. O visto é renovado a cada cinco anos caso o imóvel seja mantido e não é necessário que a pessoa viva na Grécia para ter o visto. A cidadania só é dada após sete anos de residência. O processo para a obtenção da residência é relativamente rápido: demora cerca de 40 dias para o cartão ser emitido.

 

6. Portugal

País da moda entre os brasileiros que querem morar fora atualmente, Portugal oferece diversas opções para quem não possui ascendência portuguesa. As principais delas são:

  • Transferência de, no mínimo, € 1 milhão para um banco português ou opção de investimento
  • Investimento de € 350 mil em atividades de pesquisa científica
  • Investimento de € 250 mil em uma produção artística ou recuperação ou manutenção do patrimônio cultural
  • Transferência de  € 500 mil destinados à aquisição de unidades de participação em fundos de investimento ou de capital de risco para a capitalização de pequenas e médias empresas
  • Compra de imóvel de, no mínimo, € 500 mil
  • Compra de imóvel de, no mínimo, € 350 mil cuja construção tenha sido concluída há, pelo menos, 30 anos ou localizados em área de reabilitação urbana e realização de obras de reabilitação dos imóveis adquiridos
  • Criação de, no mínimo, 10 empregos

 

7. EUA

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Se o sonho da sua vida é obter um Green Card,o cartão de residência permanente nos EUA, talvez este não seja o melhor momento (o nome Trump te lembra alguma coisa?). Mas para quem tem (muito) dinheiro sobrando, a melhor maneira de entrar com um processo para solicitar o Green Card possivelmente é investindo no país. Como existem vários tipos de vistos que permitem que depois de alguns anos seus portadores entrem com o pedido, o melhor é procurar ajuda especializada. Para quem quer investir, as principais maneiras de ser elegível são:

  • Investimento de U$ 500 mil em um negócio localizado em uma área rural ou com alto índice de desemprego e a criação de dez empregos em tempo integral
  • Investimento direto de US$ 1 milhão em uma empresa americana

 

8. Austrália

Vista aėrea da cidade de Sydney, na Austrália - 30/01/2015

Este país-continente de clima muito similar ao nosso possui um programa para seus residentes que permite que eles peçam a cidadania após alguns anos vivendo em território australiano. Os requisitos, neste caso, são:

  • Possuir um patrimônio pessoal de, no mínimo, AUS $2,25 milhões (cerca de R$ 6 milhões) no período de dois anos antes da entrada do processo
  • Investimento de AUD $ 1,5 milhão (cerca de R$ 4 milhões) em uma empresa ou projeto australiano que seja revertido em algum benefício para a economia local

 

9. Nova Zelândia

Nova Zelândia

Menos badalada que a vizinha Austrália (mas tão ou mais legal quanto), a Nova Zelândia permite que as pessoas que possuem os vistos de residente dos tipos Investidor 1 ou Investidor 2 morem, trabalhem e estudem legalmente no país. Mas é preciso ter o saldo bancário bem recheado. Há duas opções para solicitar a residência. No visto de Investidor 1 é necessário investimento de NZD $ 10 milhões (cerca de R$ 25 milhões) num período de três anos. Neste caso não há limite de idade para o solicitante, não é preciso comprovar que fala inglês nem que possui experiência empresarial. Já para o visto de Investidor 2 é necessário investir NZD $ 3 milhões (cerca de R$ 7,5 milhões) durante um período de quatro anos. Neste caso, apesar de a exigência financeira ser menor, o solicitante precisa ter mais de 65 anos, falar inglês, ter no mínimo três anos de experiência em negócios e possuir fundos ou ativos disponíveis de, no mínimo, NZD $ 2,5 milhões (R$ 6,3 milhões).

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10. Reino Unido

Se tudo não mudar com o Brexit, a maneira mais comum de se conseguir a residência (e mais tarde a cidadania) é através do visto de investidor UK Tier 1. Neste caso é preciso investir £ 2 milhões (cerca de R$ 9,7 milhões) na economia do Reino Unido (seja em títulos do governo, capital social ou capital de empréstimo em empresas ativas). Os solicitantes precisam ter mais de 18 anos e de fora da Área Econômica Europeia e da Suíça. O visto dá direito a morar no Reino Unido por três anos e quatro meses, mas é possível estendê-lo por mais dois anos. Para solicitar a cidadania britânica é preciso ter morado ao menos seis anos no país. Ou se casar com algum membro da realeza  

 

Vale lembrar que estas são apenas algumas das exigências e opções para morar ou se tornar cidadão de outros países. Há diversas brechas e complicações nas leis de cada um deles, portanto é preciso pesquisar muito e buscar ajuda especializada se você está mesmo disposto a se mudar em definitivo do Brasil. Este é apenas um aperitivo 😉

 

* Fontes: Business Insider, Consulado de Portugal em São Paulo e Bloomberg

 

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