Jabuti nega que jurado malandro soubesse notas dos demais
José Luiz Goldfarb, com Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, e Chico Buaque, no Jabuti 2010 A organização do Prêmio Jabuti divulgou, na tarde desta terça-feira, uma nota em resposta às questões levantadas pela editora Objetiva sobre a edição de 2012 do Jabuti. A carta é assinada pelo curador do prêmio, José Luiz Goldfarb. Em comunicado […]
A organização do Prêmio Jabuti divulgou, na tarde desta terça-feira, uma nota em resposta às questões levantadas pela editora Objetiva sobre a edição de 2012 do Jabuti. A carta é assinada pelo curador do prêmio, José Luiz Goldfarb.
Em comunicado distribuído à imprensa nesta segunda, o diretor da Objetiva, Roberto Feith, questionava se o jurado malandro que deu notas 10 a Oscar Nakasato (que acabou vencendo a categoria romance com o livro Nihonjin) e notas entre zero e 1,5 para os seus concorrentes sabia dos votos dos outros integrantes do júri. Goldfarb respondeu que todas as notas são entregues em envelopes lacrados, abertos somente na apuração. “Levando-se em consideração que os nomes dos jurados não são revelados até a cerimônia de premiação, não há qualquer possibilidade de um jurado tomar conhecimento das notas dos demais.”
A editora também pediu esclarecimentos quanto ao número de rodadas em que esse jurado concedeu nota mínima para o romance Infâmia, escrito por Ana Maria Machado e editado pela Objetiva. O curador do Jabuti afirmou que o malandro membro do júri, conhecido até aqui apenas por “jurado C”, votou na obra apenas na segunda fase da apuração.
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