Escritora portuguesa Hélia Correia ganha prêmio Camões
A escritora portuguesa Hélia Correia (crédito: Divulgação) A escritora portuguesa Hélia Correia foi escolhida vencedora da edição e 2015 do Prêmio Camões, o mais importante destinado a autores de língua portuguesa. A decisão aconteceu na tarde desta quarta-feira, no Palácio São Clemente, sede do consulado de Portugal, no Rio de Janeiro. Ela vai ganhar um […]
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Atualizado em 5 jun 2024, 01h16 - Publicado em 17 jun 2015, 21h39
A escritora portuguesa Hélia Correia (crédito: Divulgação)
A escritora portuguesa Hélia Correia foi escolhida vencedora da edição e 2015 do Prêmio Camões, o mais importante destinado a autores de língua portuguesa. A decisão aconteceu na tarde desta quarta-feira, no Palácio São Clemente, sede do consulado de Portugal, no Rio de Janeiro. Ela vai ganhar um prêmio de 100.000 euros (348.000 reais, aproximadamente). Com a escolha, Portugal empata com o Brasil em número de premiados, 11 cada.
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Nascida em Lisboa, em 1949, Hélia Correia é uma das principais representantes daquela que é conhecida como a “geração de 80″, a mesma de Luísa Costa Gomes, Clara Pinto Correia e Maria Ondina Braga. Hélia deu os primeiros passos literários na poesia, com a publicação dos livros O Separar das Águas (1981) e O Número dos Vivos (1982). A partir de 1983,trabalhou também comdramaturgia e prosa deficção. Entre suas obras mais destacadas estão os romances Soma (1987) e A Casa Eterna (1991), além da coleção de contos Vinte Degraus e Outros Contos, agraciado com o Prêmio de Contos Camilo Castelo Branco em 2013.
O júri que escolheu Hélia Correia contou com a participação de dois portugueses (o poeta e crítico literário Pedro Mexia e a ensaísta Rita Marnoto, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), dois brasileiros (o poeta e ensaísta Antonio Carlos Secchin e o escritor Affonso Romano Sant’Anna, ex-presidente da Fundação Biblioteca Nacional) e dois representantes dos países africanos de língua portuguesa (a ensaísta de São Tomé e Príncipe Inocência Mata, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e o ficcionista moçambicano Mia Couto, vencedor do prêmio Camões em 2013).
(Com agência EFE e Estadão Conteúdo)
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