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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Saída de Ernesto Araújo é oportunidade

Bolsonaro poderia aproveitar o momento para corrigir rumos da diplomacia, mas há pouca esperança

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 mar 2021, 16h29 - Publicado em 29 mar 2021, 16h23

O presidente Jair Bolsonaro tem uma oportunidade de isolar de vez a “ala ideológica” do governo, essa turma da extrema-direita, que tem feito tão mal ao país, e é liderada por ele mesmo.

Poderia simplesmente colocar um diplomata normal no cargo, que parasse de xingar a China, de exaltar Donald Trump e até de citar o fascismo. Uma pessoa discreta, apenas. Um diplomata.

Essa decisão, quem sabe, poderia criar um ambiente favorável à aquisição de vacinas de outros países do mundo, aumentando assim o ritmo da imunização, e trazendo alento para o povo brasileiro.

Acontece que o chanceler, assim como o ministro da Saúde, são nomes que o presidente da República não abre mão de escolher. E a ala mais moderada do governo tem dificuldade de convencê-lo a seguir uma linha mais pragmática, já que a crise política, econômica e sanitária está instalada.

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Bolsonaro não aceita sugestões com facilidade. Nomes com espíritos moderados, como Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, Franklimberg de Freitas, da Funai, e Rêgo Barros, ex-porta voz da presidência, foram escorraçados da gestão. Todos tentaram baixar o tom do presidente.

A pressão política e o desejo da maioria no Itamaraty é por mudança efetiva na política externa. Não apenas a saída do Ernesto Araújo. Mas também a do Filipe Martins, por causa do abjeto gesto supremacista.

A situação continuará ruim, contudo, se for nomeado alguém que siga o que os filhos do Bolsonaro, Flávio e Eduardo, pensam, já que eles adoram dar pitacos errados na política externa. Um olavista, por exemplo. Ou que pensa como o próprio Bolsonaro pensa. Será mais uma mazela para o Brasil.

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