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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Pesquisa traz a resposta para a pergunta que mais atormenta Bolsonaro

Número de eleitores que recebe o Auxílio Brasil e vota em Lula aumentou

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 ago 2022, 11h41 - Publicado em 15 ago 2022, 17h00

O Auxílio Brasil tem sido visto pela equipe de Jair Bolsonaro como um dos principais ativos políticos para puxar votos em busca da reeleição. O programa foi, desde a sua criação, uma tentativa de colocar o presidente como um presidente que se preocupa com os mais necessitados.

O auxílio substituiu o bem-sucedido Bolsa Família e foi fortemente promovido pelo governo. A ideia era clara: tirar o nome de Lula e colocar o nome de Bolsonaro como “pai” de um benefício essencial para a população mais pobre.

A pesquisa do Instituto FSB divulgada nesta segunda, 15, no entanto, mostra que os frutos do Auxílio Brasil não estão sendo tão positivos para o presidente. Pelo contrário, quem ganhou terreno entre os beneficiários foi seu principal adversário.

Segundo o levantamento, o ex-presidente Lula subiu oito pontos nas intenções de voto entre os eleitores que recebem o auxílio. Em 8 de agosto, o petista tinha 53% dos votos. Em 15 de agosto, o índice subiu para 61%. Já o “pai” do benefício manteve estabilidade no grupo: Bolsonaro tinha 24% dos votos no dia 8 de agosto e manteve os 24% agora.

Quando a pesquisa questiona eleitores que não recebem o auxílio, mas que têm alguém em casa que recebe, Bolsonaro tem um desempenho melhor: em 8 de agosto, tinha 20% das intenções de voto nesse grupo. Agora, uma semana depois, tem 28%. Crescimento de oito pontos percentuais. Em contrapartida, Lula tinha 62% das intenções de voto entre esses eleitores e agora tem 53%, queda de nove pontos.

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Entre os eleitores que não recebem o auxílio, o quadro ficou praticamente estável tanto para Lula como para Bolsonaro: o petista saiu de 39% para 42% no intervalo de uma semana e o presidente saiu de 36% para 35% no período. Isso mostra o tanto que um benefício criado às vésperas das eleições – o que é proibido – pode ser fundamental.

Os números falam. E a mensagem que está sendo passada neste momento é de que o dinheiro liberado pelo governo não está trazendo os resultados que se esperava. Além de ver Lula aumentando sua distância na liderança da disputa, Bolsonaro ainda terá que aceitar que essa parte do plano ainda não está saindo como ele gostaria.

 

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