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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Pesquisa Datafolha revela o maior pecado de Bolsonaro entre evangélicos

Presidente intensifica campanha em igrejas em busca de votos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 ago 2022, 11h35 - Publicado em 9 ago 2022, 15h17

A agenda do presidente Jair Bolsonaro deve ser recheada com visitas a igrejas evangélicas nas próximas semanas de olho nos votos dos eleitores desse grupo, um dos grandes responsáveis pela sua vitória em 2018.

A última pesquisa do Datafolha mostra que o presidente perdeu espaço principalmente entre as mulheres evangélicas, o que explica o empenho da equipe em incluir a primeira-dama Michelle Bolsonaro nos eventos eleitoreiros que o presidente já vem realizando.

Como a coluna mostrou, Michelle usou o púlpito da Igreja Batista de Lagoinha, em Minas Gerais, da pior forma no último domingo, 7, e entrou de vez na campanha.

Segundo o Datafolha, 48% dos homens evangélicos afirmam que vão votar em Bolsonaro e 28% declaram voto em Lula, uma diferença significativa de 20 pontos percentuais. Entre os homens, 14% ainda não sabem em quem vão votar.

Entre as mulheres evangélicas, os números são bem diferentes. Bolsonaro tem 29% das intenções de votos entre as fiéis e Lula tem 25%, um empate técnico dentro da margem de erro. Além disso, 34% das mulheres evangélicas ainda não sabem em quem vão votar, índice muito maior do que o dos homens.

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Essa diferença entre os eleitores e as eleitoras evangélicas explica por que Bolsonaro perdeu força nesse grupo. Agora, o presidente tenta correr atrás dos votos femininos e deve adotar cada vez mais um discurso ameno – estranho, eu sei, vindo de Bolsonaro – e voltado para elas, além de usar sua esposa para atrair a atenção feminina.

Entre os obstáculos que Bolsonaro vai enfrentar, está a rejeição ao seu nome. 39% das mulheres evangélicas rejeitam o nome do presidente, um índice alto, mas que ainda é inferior às 45% que rejeitam o nome de Lula.

É bem provável que Bolsonaro adote o discurso enaltecendo valores morais e princípios cristãos para puxar os votos para si. E é mais provável ainda que os abusos, a manipulação do discurso e a transformação de altar em púlpito aumentem nos próximos dias. Que Deus nos ajude.

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