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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Os cinco presidenciáveis que levaram Lula ao poder

Saiba quem são eles...

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 nov 2022, 09h18

A volta de Lula ao poder – ganhando com a marca apertada de 50,9% dos votos – veio carregada de apoios importantíssimos que ajudaram o ex-presidente a vencer a força do bolsonarismo no país.

A coluna já falou sobre o trio formado por Paula Lavigne, André Janones e Felipe Neto e também destacou a relevância do senador Randolfe Rodrigues na campanha de Lula.

Além deles, outros cinco atores políticos – esses presenciáveis – fizeram a diferença ao se posicionarem ao lado do agora presidente eleito durante a eleição mais polarizada e violenta da história do Brasil.

A começar pela senadora Simone Tebet, terceira colocada no primeiro turno da disputa presidencial com quase 5 milhões de votos. A senadora já havia mostrado sua força nos trabalhos relevantes que fez no parlamento e quando conseguiu emplacar sua candidatura no MDB, mesmo contra a vontade de uma ala forte do partido.

Logo após o resultado do primeiro turno, Simone fez questão de aparecer publicamente e de se posicionar a favor de Lula. Naquele momento, deixou claro que a democracia estava em jogo, fez um apelo aos seus quase cinco milhões de eleitores e assumiu um papel de protagonismo na campanha de Lula.

Simone participou de propagandas, marcou presença em programas, deu entrevistas e não se escondeu. Mesmo sendo representante da centro-direita, decidiu apoiar de forma ativa a campanha de Lula porque sabia o que estava em jogo nessa eleição.

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Quem também sabia o que estava em jogo nesse pleito – e deu seu apoio a Lula por devoção aos valores republicanos – foi Marina Silva. Em maio, a coluna já havia deixado claro que Lula e Marina precisavam se unir novamente. Talvez até se conhecerem de novo.

Quatro meses depois, no dia 11 de setembro, Marina apareceu desprendida de qualquer sentimento de rancor apoiando fortemente a campanha do petista. Desde aquele dia, a ex-ministra foi presença constante ao lado de Lula e não mediu esforços para vê-lo eleito. Marina foi fundamental para fortalecer a imagem do petista entre os evangélicos e na comunidade internacional.

A presença forte de Marina e de Simone com certeza ajudou a consolidar o favoritismo de Lula entre as mulheres, que representam a maior parte do eleitorado do país.

O terceiro ator político essencial para Lula foi seu vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin. A habilidade política de Alckmin – que esta coluna já elogiou em outros momentos – foi fundamental para trazer moderação à campanha de Lula e levar o petista para um discurso mais voltado ao centro, sem cair na armadilha de alas do PT menos moderadas.

Além disso, a presença de Alckmin e sua credibilidade com o mercado financeiro deram à campanha o carimbo de que o governo Lula será austero na questão econômica. Durante sua carreira política, Alckmin sempre prezou pela responsabilidade fiscal e colocou essa imagem – que por quatro vezes governou São Paulo – na candidatura.

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Fernando Haddad também foi fundamental para Lula. Embora tenha perdido a disputa pelo governo de São Paulo, Haddad conseguiu fazer uma campanha firme e garantiu votos para Lula no maior colégio eleitoral do país. Sem Haddad, Bolsonaro poderia ter se distanciado mais de Lula entre os paulistas, o que seria fatal.

Por último, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também teve grande relevância na vitória de Lula. FHC apareceu no fim da campanha, mas mostrou que a união entre antigos adversários era necessária para derrubar o atual governo.

Os apoios que Lula recebeu foram importantíssimos. Cada voto conquistado fez toda a diferença para desenhar o cenário de vitória apertada de Lula, que terminou a disputa com 50,9% dos votos contra 49,1% de Bolsonaro. 

Sem esses atores, talvez Lula não tivesse conseguido derrotar a força do atual presidente e do discurso extremista que ele representa, que hoje encontra voz nos quatro contos do Brasil.

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