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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O retorno de Temer para atacar Lula e aliviar sobre Bolsonaro

Ex-presidente criticou os dois líderes da atual disputa eleitoral, mas errou bastante em sua avaliação sobre o atual presidente

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 12h47 - Publicado em 7 jul 2022, 14h05

Michel Temer voltou à cena política primeiro dando uma entrevista à VEJA. Depois, ao jornal O Globo nesta quinta, 7. Somando as duas entrevistas, o ex-presidente criticou tanto Jair Bolsonaro como Lula, mas foi mais brando em relação ao atual presidente.

Ao contrário do que fez em setembro do ano passado, quando ajudou Bolsonaro a redigir uma carta acalmando a tensão entre os poderes criada pelo próprio presidente, Temer dessa vez criticou o governo de forma pontual.

Primeiro, afirmou que a aprovação da PEC Kamikaze, que já foi aprovada pelo Senado e deve ser votada hoje pela Câmara, é uma “emergência eleitoral” usada por Bolsonaro.

“Tudo indica que se trata de uma emergência eleitoral, ainda que tenha uma razão social. Não se pode negar a razão social num país onde há quase 30 milhões de pessoas carentes. Agora, o objetivo é que pode ser criticado”, disse.

Outra crítica ao atual governo foi feita em relação ao orçamento secreto que, segundo ele, é inconstitucional. “É inconstitucional. Porque o princípio da constituição é da publicidade de todos os atos públicos”, afirmou.

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O ex-presidente também fez críticas ao PT ao falar sobre a ideia do partido de rever reformas feitas durante a gestão de Temer.

“Digamos que eles estão se unindo nesse ponto. Que é um ponto populista. O que tem havido nesta coincidência é exatamente gestos populistas”, afirmou. Questionado sobre a possibilidade de estabelecer um diálogo com o PT, Temer criticou o vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin, por ter dito que a reforma trabalhista deve ser revisada se eles ganharem as eleições.

“Alckmin veio me visitar delicadamente dizendo que era uma visita de cortesia para dar um abraço. E só ao final mencionou a reforma trabalhista e disse: ‘Olha, faremos uma ou outra revisão, se for preciso’. Foi o único ponto em que ele tocou. Agora, fica difícil manter um diálogo transparente quando se diz que foi golpe”, explicou o ex-presidente, como já havia dito à VEJA.

Apesar de fazer críticas a Bolsonaro, Temer errou ao dizer que o atual presidente não represente risco à democracia. O ex-presidente ainda desconversou quando perguntado se votaria em Bolsonaro em um eventual segundo turno contra Lula. “Eu nunca declarei que votaria nele. Significa que eu não possa votar nele? Não significa. Eu não sei o que pode vir a acontecer”.

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