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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O recado desanimador da OCDE para o governo Bolsonaro

Em reunião com Rodrigo Pacheco, secretário-geral da organização diz que países não acreditam no esforço do Brasil em cumprir metas ambientais

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 12h30 - Publicado em 22 jun 2022, 14h10

O secretário-geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Mathias Cormann, disse, nesta quarta-feira, 22, ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apesar de pessoalmente ver o Brasil em conformidade para aderir à entidade, outros países do mundo não acreditam no esforço do governo brasileiro, sob Jair Bolsonaro, em cumprir metas voltadas às políticas ambientais.

Cormann apontou que as preocupações dos demais países recaem, principalmente, sobre a Amazônia e as ações voltadas a combater as mudanças climáticas.

Segundo Cormann, o Brasil aderiu a 112 dos 229 instrumentos legais da OCDE, mas as questões ambientais passaram a ter peso significativo nas discussões. “Pessoalmente, penso diferente. Mas não acredito que o mundo esteja convencido de que o Brasil está empenhado em promover o desenvolvimento sustentável, principalmente, no que diz respeito às ações voltadas a controlar as mudanças climáticas”, disse.

Sem citar os assassinatos do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, o secretário-geral da OCDE cobrou uma posição firme do Congresso brasileiro contra o desmatamento da Amazônia. Segundo ele, na COP26, em Glasgow, na Escócia, o Brasil teve oportunidade de assumir alguns compromissos. “Agora, é importante ver até que ponto o governo brasileiro está disposto a cumprir esses compromissos”, alertou, em encontro com Pacheco nesta quarta, 22.

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Pacheco, que esteve presente na COP26, reafirmou ao representante da OCDE que o desmatamento ilegal no Brasil é um problema grave e que o país precisa reconhecer erros e não jogá-los para debaixo do tapete.

Segundo o presidente do Senado, em relação à Amazônia, não bastam leis e órgãos de fiscalização, é preciso que o país retome o caminho do desenvolvimento econômico. “É fundamental o comprometimento das comunidades com a floresta. E isso só se dará com a estabilidade econômica para que essas comunidades sejam recompensadas pela sua participação no processo de preservação da floresta”, ressaltou.

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