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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O que Marina Silva fez e fará em meio às seguidas derrotas

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2023, 12h46 - Publicado em 3 jun 2023, 12h45

Com a proximidade do Dia Mundial do Meio Ambiente, os holofotes brasileiros, que poderiam estar voltados a avanços de uma das principais pautas do governo, mostraram a imagem fragilizada e derrotada.

O dia 5 de junto, celebrado internacionalmente, pode ser ainda uma bela oportunidade para o país mostrar o comprometimento com a agenda, mas o que vimos nesta semana foi a vitória do que há de mais atrasado no ruralismo e do centrão – grupos que restringiram bastante as atividades do Ministério do Meio Ambiente.

Mesmo com as atribuições da pasta sendo amputadas em praça pública, como a perda da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR), Marina Silva não agirá por vingança – ou mesmo desistirá da missão após essas derrotas. Ao menos, não agora.

Ela resistirá.  

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E isso ficou evidente para interlocutores da ministra enquanto as votações que a derrotavam iam acontecendo na Câmara dos Deputados e no Senado.

Ferida, Marina Silva estava resiliente. Ela cantava. Numa cena parecida com a do povo hebreu no Egito, que – como conta a Bíblia – entoava cantos na adversidade. A ministra cantou, contrita, olhando “a terra prometida”.

Por isso, a ministra do Meio Ambiente arregaçou as mangas e trabalhou, com uma série de medidas que deverão ser anunciadas em breve.

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Mesmo sem parte dos braços e das pernas, Marina lutará com unhas e dentes no espaço que lhe cabe. Pesam, em sua decisão, a prioridade da política de clima, de desmatamento zero, de proteção aos povos indígenas. São interesses estratégicos para o Brasil, e ela sabe muito bem disso. E o mundo sabe que ela sabe.

Pela agenda do meio ambiente também passam a relação com o Mercosul, os robustos investimentos internacionais além de reconhecimento em pautas que ganham cada vez mais espaço como a Bioeconomia. Um país que desmata ou maltrata a natureza sofrerá retaliações comerciais, assim como o que abre brechas para isso.

Bem que a próxima segunda-feira, 5, poderia ser comemorada de forma diferente pelo governo, ante a derrota da semana que se passou. Mostrar que, embora tenha passado por contratempos, a pasta continua valorizada e compromissada. Reafirmações importantes para uma data tão simbólica. 

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A ver.

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