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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O número surpreendente sobre a eleição para prefeito de São Paulo

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 ago 2024, 22h47 - Publicado em 29 ago 2024, 20h56
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  • Os candidatos à prefeitura de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo)
    Os candidatos à prefeitura de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) (Kaio Lakaio/VEJA; Kaio Lakaio/VEJA; Egberto Nogueira/Ímãfotogaleria; Facebook/Reprodução; Kaio Lakaio/VEJA; Julia Godoy/Divulgação/VEJA)

    As eleições para a prefeitura de São Paulo têm uma importância singular no cenário político brasileiro, não apenas por se tratar da maior cidade do país, mas também pelo seu papel como termômetro das tendências nacionais. A pesquisa Quaest, divulgada nessa quarta-feira, 28, trouxe à tona cenários de segundo turno que revelam um panorama desafiador para os principais candidatos – Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) – sim, ele está na lista – e José Luiz Datena (PSDB).

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    No segundo turno – frise-se – Nunes, em busca da reeleição, desponta como favorito em todos os cenários simulados, destacando (surpreendentemente) sua capacidade de agregar apoio em um ambiente político altamente competitivo.

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    Segundo os dados, o atual prefeito de São Paulo venceria seus principais adversários em todas as simulações de um eventual (perceberam, leitores?) segundo turno.

    A liderança de Nunes sobre Boulos, por exemplo, é expressiva: 46% a 33%, mostrando uma força do atual prefeito junto ao eleitorado paulistano, apesar da elevada rejeição que o acompanha desde o início de sua gestão e o mau desempenho até aqui.

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    Contra Marçal, um segundo turno impossível de acontecer, a vantagem de Nunes se amplia ainda mais, com 47% a 26%, sugerindo que o atual prefeito pode estar conseguindo atrair até eleitores indecisos.

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    É ou não é surpreendente, leitor?

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    O empate técnico entre Boulos e Marçal, ambos com 38%, em um possível confronto direto, indica uma disputa acirrada pelo segundo lugar na preferência do eleitorado, refletindo uma polarização entre as propostas progressistas e conservadoras. Esse equilíbrio ressalta a volatilidade do cenário eleitoral.

    A pesquisa também evidencia o papel crucial dos eleitores de Nunes neste eventual segundo turno. De acordo com a Quaest, Marçal herdaria uma parcela significativa desses votos, com 48% migrando para ele caso Nunes fique fora da disputa, um cenário bem possível no atual momento. Boulos, por sua vez, capturaria apenas 20% desses eleitores, uma diferença que pode ser decisiva no resultado final.

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    No que diz respeito ao eleitorado de Datena, que se dividiu igualmente entre Marçal e Boulos, o desafio será conquistar os indecisos e aqueles que pretendem anular ou votar em branco, um grupo que representa uma parcela significativa dos entrevistados, especialmente no cenário entre Datena e Boulos, onde 23% declararam que não escolheriam nenhum dos dois.

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    O resultado dessa eleição pode sinalizar o fortalecimento ou a reconfiguração de forças políticas em âmbito nacional, tornando a capital paulista um palco crucial para o teste de agendas políticas e alianças que podem influenciar as próximas eleições gerais.

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    Em um momento de profunda polarização e incerteza, o comando da prefeitura de São Paulo se torna ainda mais estratégico, potencialmente moldando o rumo do debate político nos próximos anos (como já aconteceu no passado).

    Os números da Quaest indicam que a disputa pela prefeitura de São Paulo está longe de estar definida. A performance dos candidatos nos debates e a capacidade de mobilizar eleitores indecisos serão determinantes para o desfecho da eleição. Em um cenário tão fragmentado, qualquer movimento pode alterar a dinâmica e o resultado da disputa na reta final da campanha.

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