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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O novo golaço de Lula contra Bolsonaro

Agora, usando a Bíblia...

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 abr 2022, 15h26 - Publicado em 27 abr 2022, 11h48

O ex-presidente Lula reagiu – e reagiu bem – à afirmação frequente de Jair Bolsonaro (e de uma maioria de pastores evangélicos) de tentar envolver a imagem dele com a de Deus.

Para esses vergonhosos líderes religiosos pentecostais, Deus é o patrocinador da campanha de Bolsonaro, que seria um “escolhido do Senhor” para comandar o país. Para o atual presidente, uma vitoriosa chantagem política.

“[O povo evangélico] tem de saber que [Bolsonaro] não acredita em Deus, ele é mentiroso até nisso. Olha os olhos dele quando ele fala em Deus, aquilo é uma peça eleitoral, ele tramou com outros pastores”, afirmou Lula, lembrando que não se deve usar o nome Dele em vão.

De fato, é uma peça eleitoral, já que o presidente é católico não praticante (a Igreja também professa a crença da paz e não das armas, da compaixão e não do desprezo), e nunca foi protestante.

Bolsonaro se batizou nas águas, tradição cristã, casou com Michele, que é evangélica (recém-convertida), mas ele mesmo, o presidente, não professa a fé. É tudo programado para a exibição eleitoral.

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“Na verdade, o comportamento dele, a vida dele, a vida militar dele não é condizente com um cristão, temente a Deus, não é. A história dele é o outro lado”, completou Lula.

De fato, a vida de Bolsonaro não revela o “fruto do Espírito”, como diz a Bíblia em Gálatas: “amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio”.

O presidente não tem nenhum – rigorosamente nenhum – desses atributos e o seu mandato no mais alto posto do país comprova isso de forma ululante. Até quando ele mostra estar alegre parece ser com a dor do outro – do próximo.

Era dezembro de 2020, quando a pandemia empilhava corpos no Brasil e no mundo, mas Bolsonaro gargalhava fazendo piadas homofóbicas e dizendo, como o verdadeiro mal encarnado, “estou com Covid”.

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“O prefeito falou que cura a Covid com ozônio, com aplicação de ozônio. Mas não pergunta onde é a aplicação não. [risos] Tinha muita gente indo pra lá tomar ozônio ‘estou com Covid’”, disse, afinando a voz e gargalhando.

É importante que Lula toque nessa questão. Não que o ex-presidente nunca tenha errado ou mesmo ferido preceitos cristãos, mas Bolsonaro consegue ser a antítese do evangelho em tudo.

Os pastores que apoiam o atual presidente deveriam sentir vergonha na cara. E se arrepender. Simples assim.

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