Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

O ministro do STF que deu todos os recados

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 fev 2022, 17h49 - Publicado em 18 fev 2022, 15h24

O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), vai assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral no dia 22 de fevereiro e já deu todos os recados sobre como será seu posicionamento… antes mesmo de tomar posse no cargo.

Geralmente discreto em relação a entrevistas, Fachin foi contundente em duas entrevistas concedidas em uma única semana.

Como a coluna mostrou, o ministro fez um alerta bombástico sobre possíveis ataques de hackers à Justiça Eleitoral em entrevista publicada na quarta, 16, e chegou a citar a Rússia como um dos países que poderia se envolver com essas invasões.

A mensagem já poderia ser interpretada como um recado indireto para o presidente Jair Bolsonaro, que estava na Rússia no momento em que a entrevista de Fachin foi divulgada.

Continua após a publicidade

Nesta sexta, 18, o ministro voltou a ser contundente em entrevista à Folha de S.Paulo e, dessa vez, apontou o dedo direto para Bolsonaro.

Fachin começou a entrevista de forma educada, reforçou que está com a mão estendida e com uma postura de diálogo nesse momento, mas destacou que vai defender a Justiça Eleitoral.

Numa das frases mais fortes, Fachin cita posturas que se encaixam tanto a Bolsonaro como a seus seguidores.

Continua após a publicidade

“Quem defende intervenção militar, fechar um poder ou um tribunal como o Supremo Tribunal Federal, quem discute inexistente fraude em urna eletrônica não está discutindo urna, está discutindo a ruína da democracia”, disse o ministro.

A postura de Fachin é radical e faz sentido. É preciso deixar claro que a democracia está acima de tudo. O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do TSE, também fez essas defesas durante sua gestão. Alexandre de Moraes, que assume a presidência no lugar de Fachin em agosto, também é contundente na defesa da democracia.

O TSE passará por uma espécie de “triunvirato” neste ano, com três presidente diferentes. Começou com Barroso, passa para Fachin e termina com Moraes. Independente de quem esteja sentado na cadeira, é fundamental demonstrar essa unidade de pensamento. Como bem disse Fachin, “nós não vamos tolerar os intolerantes”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.